Dia 03 – Florianópolis-Urubici – 250 kms

Floripa!

Amanheceu um dia lindo na ilha, saímos a pé pra tirar umas fotos e tomar café, mas não achamos nada pela Lagoa (o pessoal lá não toma café, rs..) então decidimos já sair com a moto, prontos pra pegar a estrada, e parar em algum lugar pois já pretendíamos dar uma voltinha na ilha antes.

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Subimos a serrinha que passa pela praia Mole onde há um mirante com vista para Lagoa da Conceição.

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A vista é estonteante.. tomamos café por lá, um chocolate quente daqueles de queimar a língua (eu adoro!) e pão de queijo quentinho também, dos melhores que já comi na vida! Tudo ao som de Jack Johnson. Ficamos brisando por ali um tempo, tiramos zilhões de fotos (até o Thiago não resistiu e pegou a câmera dele! Óh!)

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Aprendi como se lubrifica a corrente da moto (igual bike, mas a diferença é que pra girar o pneu é um pouquinho mais pesado, além de ter que “tombar” um pouquinho a moto de lado). E seguimos com nosso incrível GPS na moto buscando a saída da ilha. Fizemos um tour bem lindo por Floripa nessa brincadeira, o sol estava belíssimo, os termômetros marcavam 29 graus e mesmo de jaqueta, bota e luva, o dia bonito fez um bem danado pra nós e pro nosso humor, compensando o cansaço (e a chuva!) do dia anterior.

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Paramos pra abastecer e ouvimos várias dicas de um senhor, frentista, que morou 15 anos em Urubici e nos contava dos morros com um brilho nos olhos de quem queria subir na moto e seguir com a gente! Dali pegamos a BR-282, uma estrada simplesmente LINDA! Serra do Tabuleiro, linda, lindaaaaa.

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Estrada livre na maior parte do tempo e subindo, subindo, e curva, curva, mata, morro, lindo, lindo demais. Tirei mais de 200 fotos, todas do mesmo ângulo, rs.. mas tinha que tentar registrar um pouquinho da beleza que meus olhos pareciam não acreditar. Aí sim, a gente falava: Tá vendo, você não queria viajar de moto? Santa Catarina?

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Fizemos uma parada apenas e seguimos direto pra Urubici, chegando por volta das 16h. No entorno da cidade estão os lugares mais aguardados por nós: Morro da Igreja, Serra do Corvo Branco e ela, a tão sonhada SERRA DO RIO DO RASTRO. Eu sonho em conhecer estes lugares desde 2006, quando vi as fotos de viagem de dois amigos, a Lú e o Allison. (bjos!) O Thiago ouviu falar da SRR por acompanhar os destinos que o pessoal que curte moto costuma indicar e tal. E, gente, realmente, quem curte viajar de moto PRECISA conhecer as serras catarinenses! E isso porque eu não vi quase nada, mas só a estrada de hoje já valeu os 1.055 (uhuuu) quilômetros até aqui.

Como chegamos relativamente cedo, decidimos seguir para o Morro da Igreja, mais 35 kms. A temperatura caindo, caindo, a estrada linda, subindo, subindo, garoando e: neblina! Muita neblina, até termos que parar porque simplesmente não dava pra enxergar NADA. Era bonito, diferente, divertido, era incrível! Certeza que vamos lembrar dessa aventura pro resto da vida!

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Paramos então, meio a contra-gosto, claro, colocamos mais roupa e até a balaclava porque estava muito, muito frio. Tentei aquecer as mãos perto do motor da moto mas tava difícil, mas a alegria que sentia de estar ali, de ter rodado mais de mil quilômetros era tanta que deu pra suportar tudo com um sorriso na cara. Fizemos o caminho de volta felizes da vida e ainda fomos presenteados, novamente, por nuvens alaranjadas de fim de tarde.

Amanhã vamos partir pras serras, talvez passemos mais uma noite em Urubici, não sabemos ainda, vai depender das condições de visibilidade (rs..). O fato é que este dia valeu muito a pena! E a gente merecia muito tudo isso!!!

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